domingo, 4 de dezembro de 2011

Bush - Sixteen Stone [1994]


Banda inglesa que leva o nome da sua cidade natal. Liderado por Gavin Rossdale, que além de músico, já perambulou como ator (Vilão de Keanu Reeves em Constantine, 2004), diretor e ainda é casado com Gven Steffani (momento TV Fama ON). Uma grande banda alternativa/grunge que marcou os anos 90 com seu melhor disco, Sixteen Stone, disco aclamado de músicas como Litlle Things, Glycerine, Comedown e outras.

Breve biografia.
http://whiplash.net/materias/biografias/038788-bush.html

Glycerine
Banda lado B que vale apena ouvir.
__________________________________________________________________________________

Segue, "Sixteen Stone".
http://www.4shared.com/file/m0ayTO2j/Bush_-_1994_Sixteen_stone.html

Social Distortion - Sex, Love and Rock N' Roll [2004]


O Social Distortion, ou Social D para os mais chegados é o tipo de banda que apesar da longa quilometragem continua em plena ascensão, digamos, é um processo digno de poucas bandas que na maioria ou trilham por caminhos tortuosos ou pior, caem no ostracismo, eles estão entre os poucos, façanha maior ainda para uma banda de punk rock.

Ah, nosso querido punk! Muitos dizem que morreu, sem nomes que representem a "categoria" estaria condenado ao exílio imposto pelas gerações seguintes. O punk não foi enterrado com Strummer ou Sid Vicious, tampouco com o querido Joey, o punk continua vivo, meio mutante mas ainda independente como deve ser. 

Essa mutação ou processo contínuo de evolução fazem do Social Distortion melhores a cada álbum, o tipo de banda que quanto mais envelhece mais tem a oferecer. Comparado a época de "Mommy Litlle Monster", o disco "Sex, Love and Rock N' Roll" mostrou como o punk pode se manter vivo e agradar sem jamais perder a sua identidade (vide TROCENTAS outras bandas que "trairam o movimento"). O som encorpado, maduro e as maravilhosas letras de Mike Ness e cia. trazem a sensação que nada mudou. E nem morreu.

YM.
__________________________________________________________________________________

Segue Sex, Love and Rock N' Roll.
_______________________________________________

Massive Attack - Cultura Selvagem nas ruas de Bristol - Blue Lines [1991]

Anos 90. Década que eu considero o ápice da música na história da humanidade, enquanto isso alguns indivíduos resolvem por em forma de som a originalidade típica dos ingleses. O Massive Attack surge diretamente da cultura underground da Inglaterra dos anos 80, fruto da mistura das mais variadas vozes e batidas, em 1991 a banda lança Blue Lines um disco importantíssimo para afirmação do "Som de Bristol".

Massive Attack 
Robert Del Naja (3D)
Andrew Vowles (Mushroom)
Grant Marshall (Daddy G)

Formada inicialmente por três membros/produtores/vocais/samplers/Djs contaram ainda com participações de Tricky, Horace Andy e Shara Nelson, essa última que eterniza o espirito noventista nessa canção:


Segue então Blue Lines.
__________________________________________________________________________________
Download: Massive Attack - Blue Lines CORRIGIDO

Tricky - Maxinquaye [1995]


Não tenho muitas palavras, ou pelo contrário, tenho. Só posso dizer que nunca ouvi coisa parecida, o conteúdo desse disco é uma mistura de tantas histórias e influencias que poucas vezes foi colocado em um só trabalho. O disco que é referencia a um estilo (mesmo não sendo o pioneiro do rítmo), o Trip-Hop, dado pela revista Mixmag nos anos 90.


O álbum de estreia de Tricky é uma dádiva para os ouvidos.
__________________________________________________________________________________

Download
http://www.mediafire.com/?wehnu1aqmnx

Radiohead - In Rainbows [2007] - Quanto vale a perfeição?



Quanto você pagaria (ou já pagou) pelo novo álbum do Radiohead? Sem essa de faixas avulsas, é a obra em conjunto, dez músicas. O álbum se chama "In Rainbows", o sétimo da banda, e sucede a "Hail to the Thief", de 2003. O valor que você escolhe --e pode ser nada-- vai para a banda, sem intermediários. Então você escolhe o quanto vale esse material que você desconhece produzido por uma banda que você conhece e de que provavelmente gosta.

Se você não pagar nada, você diz à banda que o novo álbum dela não vale nenhum dinheiro. É legítimo. Mas agora a decisão é sua; não há mais gravadora contra a qual se opor, não há mais loja da qual reclamar: é você e a banda. E aí?

E aí que é uma relação nova essa de estabelecer valores monetários para valores subjetivos (o seu apreço pela música) de modo direto. Não, você simplesmente não tem o "poder" de escolher, é algo maior. A sua decisão diz respeito a si próprio e faz com que você reflita sobre ela. O Radiohead colocou você em xeque. Mais uma vez.

Ao álbum. "In Rainbows", disponível apenas para download em www.inrainbows.com a partir de hoje, é dos melhores do Radiohead. A primeira música que figura no winzip depois de baixada é "15 Step". "One by one, come to us all", um por um por, venham todos a nós, diz Thom Yorke em meio a batidas distorcidas e guitarras foras do tom. O estado de suspensão do tempo que o Radiohead já havia provocado em "Idioteque" e, em certa medida, em "Everything in Its Right Place" (ambas de "Kid A") está de volta. Então você vai até eles --você já os baixou.

"Bodysnatchers", um rock sincopado com vocais indistintos, é um dos pontos altos do álbum e leva a "Nude", música cuja ambiência bela e lúgubre sintetiza o espírito da banda, e você está imerso nele agora.

Com vozes que se perdem ao longe, "Weird Fishes/Arpeggi" oferece pouca saída para uma respiração tranqüila. As guitarras delicadamente autoritárias de Ed O'Brien e Jonny Greenwood são as mãos que o levam para onde os arco-íris surgem. 

De modo estranho, "All I Need" (que diz "você é tudo do que preciso") complementa "House of Cards" ("não quero ser seu amigo, quero ser seu amante"), que tem a estrutura simples de uma música pop qualquer, mas tem o design do Radiohead, com curvas infintas, cordas que caem do teto. E cordas de violinos são as fundações da curta e linda "Faust Arp".

Por isso e por mais, "In Rainbows" é um dos discos de 2007 e uma maneira coerente de comemorar os dez anos do assombroso "OK Computer". 

Aliás, é apropriado dizer disco? 

Além do Radiohead, os Charlatans, banda do grupo intermediário do rock, também ofereceu seu próximo álbum por download este ano, aqui de graça mesmo, no site da radio inglesa Xfm. 

O cantor Prince, que já se arrisca em incursões digitais há algum tempo, encartou seu último álbum, "Planet Earth", na edição dominical do jornal "Daily Mail" em julho passado e foi um sucesso: cerca de 3 milhões de cópias distribuídas em um dia (para efeitos comparativos, o álbum mais vendido nos EUA em 2006 foi a trilha de "High School Musical", com 3,6 milhões de cópias).

Finalmente, oito anos depois de a música sair do disco, com a popularização do MP3, algo começa a acontecer de modo consistente na relação entre ouvintes e artistas.

Para registro, paguei £ 8 por "In Rainbows", o álbum que não tem preço.

UOL
_______________________________________


Download: Radiohead - In Rainbows
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...