quarta-feira, 30 de maio de 2012

Radiohead - The King Of Limbs [2011]

"The King of Limbs" é o oitavo trabalho de estúdio da banda que mais se distancia do que se sabe sobre música. Significado, riffs, refrão, rock... nada disso passa a fazer mais diferença depois que o Radiohead entra em processo de composição de um novo álbum. Tenho a impressão de que eles não fazem mais música.

E isso nem mais me importa.

Lançado através do site oficial na rede um dia antes do lançamento oficial, KOL deixa alvoroçada a crítica especializada do mundo inteiro, e não é pra menos pois tudo relacionado a novos trabalhos dos caras chamam atenção. O disco em si tem uma grande aceitação dos fãs e atrai diversas críticas positivas dos mais entendidos no mundo da música. Uma lista recente põe absolutamente TODOS os lançamentos do Radiohead como destaques da década. Tanto faz. Afinal, o Radiohead nem música faz, muito por ser uma banda difícil de distinguir, de se rotular e após anos e anos continua sendo uma banda que proporciona uma experiencia auditiva complexa e indefinida., muito, mas muito além do que os seus pobres ouvidinhos já sonharam em experimentar.

O nome do disco foi dado em homenagem a um carvalho milenar na floresta de Wiltshire's Savernake, nas proximidades de Tottenham House, lugar da gravação do disco anterior, "In Rainbows".

"Lotus Flower" e "Separator" são destacadas faixas do disco. Um disco que não é de músicas. Simples assim.

YM
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                 The King Of Limbs - OP2
                 The King Of Limbs - OP3

terça-feira, 29 de maio de 2012

Bauhaus - Go Away White [2008]


É sempre com muito respeitinho que se toca no primeiro álbum de estúdio desde há 25 anos de uma banda que influenciou toda a música alternativa desde os anos 80 e que com todo o mérito alcançou (porque não dizê-lo assim?...) um lugar no panteão de verdadeiros Deuses do gótico.

E como a reverência acarreta medo, e as experiências de reencontros muitas vezes trazem consigo a mais profunda desilusão, foi com receio que me pus a ouvir "Go Away White", álbum lançado este ano pela formação original dos Bauhaus. Depois da já longa e frutífera carreira a solo de Peter Murphy e das diversas aventuras dos restantes, mais ou menos bem sucedidas, desta reunião era de esperar tudo.

Vou ser franca, curta e incisiva. Fomos muito mimados com os discos precedentes. A originalidade já não mora aqui como nos anos 80. Mas a alma dos Bauhaus renasce das cinzas (afinal mais viva do que "undead") e relembra-nos nitidamente porque é que os Bauhaus são os Bauhaus e nenhuma banda, nem os os seus membros a solo, a conseguiram jamais suplantar. Ouvir este disco dá arrepios, como se tivéssemos acabado de descobrir um álbum inédito dos tempos áureos, uma gravação perdida no sotão e publicada apenas a título póstumo. Nada disso. É mesmo o aqui e o agora.

Ao contrário do que possa parecer pelo título da faixa de abertura, "Too Much 21st Century", nota-se bem o passar dos anos e a sua influência musical em Peter Murphy, Daniel Ash, David J e Kevin Haskins. Às vezes nota-se até demasiado. (Peter Murphy tem-se virado cada vez mais para o mainstream. Devia tê-lo deixado à porta mas deixou-o entrar. À esquina de cada tema encontramos uma suavidade, um acorde, um cliché que não devia lá estar.) O que era uma sonoridade original e desarmante nos anos 80 é agora um fantasma reflectido no espelho das suas próprias singularidades. Bauhaus iguais a eles próprios. Quem esperava que este álbum fosse tão vanguardista como os Bauhaus que conhecemos em "In the Fat Field" não vai encontrar aqui o salto sobre a fasquia que se esperava deles: que fossem de novo a "vanguarda" (e não é inocentemente que escolho esta palavra), 30 anos ou um século à frente. Não, isso não está em "Go Away White". O que está é um conjunto de temas que vai deliciar qualquer verdadeiro amante de Bauhaus, seja da velha guarda ou da nova geração. Este é mesmo um álbum para açambarcar.

Sim, os Bauhaus não foram uma alucinação da nossa desidratação musical. Sim, eles juntos são mesmo geniais. Sim, é pena que tenham anunciado que não vai haver mais nenhum disco nem digressão promocional. Sim, eles vivem! Sim, os Bauhaus estão de volta e estão aqui.

FONTE: Gotikka

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Download: Go Away White

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Vin Gordon - Gordon in the Garden Vol1 [2008]


Como a leva está voltada para obras de artistas polipulmonares e suas cornetas, vou manter a corrente forte! Tudo começou na infância, na escola, na melhor escola, a lendária Alpha Boys School. E quantos frutos esta escola não trouxe? Todos os melhores "sopradores de instrumento" jamaicanos saíram de lá. De Johnny Dizzie a Don Drumond, esta escola carrega o ego de maior formadora de talentos estelares. Vin Gordon, moleque de Kingston, cresceu cercado de adversidades e incertezas. Quando tocou no metal do trombone pela primeira vez toda angústia fora sanada e a criatividade aguçada! Hoje, o senhor Gordon está orgulhoso com a obra que deixou. Incontáveis colaborações de imensuráveis valores fizeram sua carreira. Embora às vezes esquecido, como é o caso com a maioria dos instrumentistas, chega ser óbvio que seu trombone acrescentou um sabor especial para as gravações de artistas de renome, como Bob Marley & Wailers, Augustus Pablo, Max Romeo, Abyssinians e Black Uhuru, além de quase ser dono por uso capeão de todos os estúdios jamaicanos. E nem vamos entrar no mérito de sua passagem pelo Skatalites. Com o apelido carinhoso de "Don Drumond Junior", poderíamos findar esta resenha por aqui. É sem sombra de dúvida o maior trombonista de toda cena Reggae de todos os tempos!

O currículo deste trombonista é de gastar a caneta. Em 2008, aos 48 anos, o prolífico Vin Gordon lançou o disco que reavivou a alma da música instrumental jamaicana focada em um único metal. "In De Garden" suspira sobre um feeling cruel - no melhor sentido da crueldade, se possível. Trato fino com o Reggae, traço liso com o Dub. Dizem os mais exagerados que Vin Gordon arrebatou cientistas dos laboratórios, também conhecidos como estúdios, incrédulos com o fato de esse ser possuir apenas dois pulmões! Ouvindo sua obra compreendemos tal fato inverossímil. Lee Perry que o diga, sua atenção fora totalmente invadida pelo talento de Gordon. Não por menos, Perry que sempre foi produtor insaciável, produziu em '75 o disco "Musical Bones". Nesta hora sentiram a intimidade lasciva entre a combinação de trombone mais elementos de Dub. Quem já ouviu o mais simples delay num instrumento de sopro qualquer sabe do que falo! O fôlego é transformado em magia ali, assim, sem nada mais!

Magias ou bravias foram muito bem expostas neste petardo de peso inestimável! Dançante, recatado, apoderado e descontraído. Faixas contendo o mais puro néctar de Jah: delays nas alturas, solos inspirados, groove moderno, produção engenhosa. Ouça sem pressa o disco por completo e atente-se para "Addis a Rasta", "Stepping In" e "Double Take", além de "Africa Thing" que traz uma honrosa releitura de uma faixa da furiosa badan Osibisa (detentora também de futuro artigo). Massagem aos ouvidos raxixados, aragem aos cérebros lesados! No jardim das boas criações mora Vin Gordon, em seu castelo construído com paredes feitas apenas com discos em que seu trombone palpitou! Tenha uma boa experiência neste jardim onde a música aflora! Sinta-se em casa, dude!

FONTE: OFICINA DE MACACOS

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Download: Gordon in the Garden Vol 1

Massive Attack vs Mad Professor - No Protection [1995]


Lançamento só de remixes do álbum anterior, "Protection", produzido pelo DJ britânico Mad Professor em 1995. Trata-se de uma "reconstrução" com elementos do dub, uma releitura faixa por faixa.

"Mad Professor editou fortemente o material original para formar uma mistura lenta e pulsante em que a batida é enfatizada, reverb é amplamente utilizado e os vocais ocasionais (muitas das faixas são quase inteiramente instrumental) fade in-and-out na moda dub típico, fazendo um hipnótico, se ligeiramente repetitivo mistura,. O resultado é sem dúvida mais textura do que o original, mas perde qualquer sentido da sensação jazzy de "proteção". 

YM
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Download: No Protection

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Tom Waits - Bone Machine [1992]

Cultuado álbum de Tom Waits. 

Dono de uma voz bêbada e fumacenta e de estilo até hoje indecifrável, vive perambulando entre o rock e blues com letras escrachadas e cheias de personalidade que apenas os bebuns sabem demonstrar.

Este trabalho ganhou o Grammy de Melhor Álbum de Música Alternativa e marca um retorno em alto estilo desse músico de estilo ímpar. É o meu álbum preferido porque tem a minha música preferida "Goin' Out West" regravada pelo Queens Of The Stone Age. Essa canção é marcante também porque é a trilha sonora de entrada do "Lou's Tavern" em Clube da Luta, Fincher, 1999.

Épico. Tem nota 6 [######] no escore de discos motherfuckers  do papai aqui.

YM
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Download: Bone Machine

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Charles Bradley - No Time For Dreaming [2011]



Demorou apenas dois curtos anos de Dunham Records - uma marca de Registros Daptone - para se estabelecer como uma das forças criativas mais cativantes da música soul. A ideia do guitarrista / produtor Thomas "Tommy TNT" Brenneck, som indelevelmente atmosférica Dunham é sintetizado pelo seu artista principal, Menahan Street Band. Depois de lançar um punhado de 45s cruciais, Dunham Registros prepara para entrar na próxima fase de sua evolução com o álbum de estréia de seu vocalista inaugural, Charles Bradley.

Charles Bradley voz evoluiu de uma vida de pagar dívidas, tendo nômade atuou por décadas em vários trabalhos do dia de Maine para o Alasca cantar e se apresentar em seu tempo livre antes de voltar a se estabelecer em sua cidade natal, Brooklyn e, eventualmente, encontrar um lar musical de Dunham. Em seu timbre caracteristicamente rústica se ouve a voz inconfundível da experiência de cada inflexão nota e rude uma reflexão de sua extensão, às vezes rochoso caminho, pessoal. É justo que No Time For Dreaming Brenneck do produtor (também membro do The Dap-Kings e The Budos Band) reconheceria em Bradley uma alma gêmea musical, uma cantora cujo desempenho exalam o poder cru e beleza pungente. Gravado no Dunham Studios, e mixado no Daptone Records internacionalmente reverenciado "House Of Soul" Studios, "No Time For Dreaming" é o som inspirado de um despertar.


BIOGRAFIA

Charles Bradley não é estranho para tempos difíceis. Nascido em Gainesville, Florida em 1948 e criado em Brooklyn, Nova York, Charles passou a maior parte de sua infância vivendo nas ruas. Um dos momentos mais otimistas de sua infância vieram em 1962, quando sua irmã o levou para ver James Brown no The Apollo. Energia Brown formaram uma impressão duradoura sobre Charles. Ele foi para casa e imediatamente começou a praticar truques microfone com uma vassoura anexado a uma corda, imitando o movimento do Padrinho cada. Com a sua nova inspiração veio um desejo urgente de sair das ruas e fazer algo de si mesmo.

Charles fez o seu caminho fora do Brooklyn através de Job Corps, um programa federal para ajudar as famílias carentes. Sua colocação profissional levou-o para Bar Harbor, Maine, onde ele aprendeu a cozinhar. Enquanto no Maine, ele montou uma banda e começou a perseguir sua paixão para a realização. Ele teve seu primeiro gosto do palco, quando foi solicitado a realizar por alguns funcionários do sexo feminino de Job Corps em Poland Springs. As senhoras foram à loucura e Charles sabia que ele estava destinado a ser um entertainer. Infelizmente, seu destino foi colocado em espera quando seus companheiros de banda foram elaborados na Guerra do Vietnã, e ele foi forçado a encontrar trabalho como chef em Wassaic, Nova York, em um hospital para doentes mentais.

Depois de nove anos de cozinha para 3500 pessoas por dia, sendo perseguidos por policiais locais, e não tendo saída musical, Charles decidiu deixar Wassaic e siga para oeste em busca de um sonho. Ele tinha economizado dinheiro suficiente para comprar um Ford novo, mas logo percebeu que não podia manter-se com os pagamentos, ele prontamente devolveu a um negociante e começou a pedir carona. Ele pegou passeios todo o caminho de Nova York para a Califórnia e até pelo Canadá. Ele perseverou através dos perigos da estrada (incluindo um motorista que confidenciou a ele que ele tinha acabado de matar sua esposa e filhos) e, finalmente, desembarcou no Alasca, onde mais uma vez ele encontrou trabalho como chef. Embora o trabalho bem pago, ele não era muito querido por seus colegas chefs, e logo fez o seu caminho de volta para a Califórnia através do avião.

Charles gastou mais de 20 anos na Califórnia, tornando a vida como um chef, o tempo todo tocando música ao lado. Ele não tinha nenhuma banda regular, mas ele jogou pick-up shows quando eles vieram e sentaram-se em sessões de gravação para alimentar seus desejos musicais. As coisas pareciam estar olhando para cima de Charles, mas como ele estava prestes a colocar um sinal em sua primeira casa, ele foi demitido de seu emprego de 17 anos. Ser demitido obrigou a reavaliar sua vida para o oeste. Em última instância, ele decidiu voltar para casa para Bushwick, Brooklyn para estar com sua família novamente. Charles levou cada centavo que tinha guardado, um caminhão carregado com o equipamento musical que coletou ao longo dos anos, e dirigiu de volta para Nova York. Neste ponto, ele foi alimentado com as tribulações de ser um chef e assumiu o trabalho como um trabalhador braçal de se permitir a flexibilidade necessária para prosseguir a sua carreira musical.

Charles finalmente encontrou uma audiência, quando ele começou a fazer aparições em clubes locais do Brooklyn realizando seu James Brown rotinas sob o alter-ego "Black Velvet". Aos 51 anos, ele foi finalmente fazer uma vida para si mesmo voltar para casa. Sua carreira musical foi avançando, mas ele estava a ser testado novamente.

Charles acordou na casa de sua mãe uma manhã ao som de sirenes da polícia. Ele ficou arrasado ao descobrir que seu irmão havia sido baleado e morto por seu sobrinho. A vida parecia não vale a pena viver mais.

Charles foi para baixo e para fora quando Gabriel Roth, da Daptone Registros aconteceu com ele realizar seu ato Black Velvet, no Salão Tarheel em Bedstuy. Roth reconheceu o seu talento cru e trouxe-o diretamente para o Daptone "House Of Soul" Studios para uma sessão com o Sugarman 3. "Take It As It Comes" foi o primeiro single de Charles em Daptone e provou-o como um vocalista digno. Roth acabou levando Charles fora de Staten Island para ver Rifle sujeira e as balas, uma banda de funk jovem tocando James Brown e Medidores de canções influenciadas. Thomas Brenneck, compositor e guitarrista dos Bullets, bater-lo com Charles e eles começaram a trabalhar juntos. Eles lançaram dois singles em Daptone sob o nome "Charles Bradley E as balas", mas as balas logo desmantelada, a fim de formar o afrobeat influenciou Budos Band.

No entanto, Brenneck sabia que Charles tinha algo mais a dar e depois de passar para Bushwick si mesmo, ele e Charles se reuniu. Com o tempo, eles se tornaram amigos íntimos e Charles confidenciou sua história de vida em Brenneck. O jovem produtor se emocionou quando ouviu Charles contar a história dolorosa da morte de seu irmão. Brenneck disse, "Charles, temos que colocar essa história com a música". Brenneck tinha reunido um estúdio pequeno quarto e estava trabalhando em instrumentais com um novo grupo que em breve será nomeado Menahan Street Band. Seu novo som foi o complemento perfeito para as letras sinceras e conturbado que nasceu a partir da história de Charles. Brenneck tinha acabado de lançar Dunham Records, uma divisão da Daptone, e liberaria Charles "The World (Is Going Up In Flames)" e "Heartaches e dor", como é o segundo single. A partida de seu ato Black Velvet, as canções mostram um novo lado de Charles como um artista convincente em seu próprio direito e provou ser um grande sucesso. Muitos tarde da noite a escrever e gravar sessões mais tarde, ele e Brenneck completou seu registro primeiro full-lenght, "No Time For Dreaming". Charles sempre soube que ele nasceu para entreter, mas na tomada desse registro, ele descobriu uma propensão à composição também.

O registro foi um trabalho de amor para a Charles e Brenneck. Depois de anos trabalhando juntos, "No Time For Dreaming" é devido para a liberação internacional sobre Dunham Records. Nesse meio tempo, Charles foi em turnê com a E Street Band Menahan e aprimorando sua paixão como um cantor e um artista. Se você conhece Charles hoje, então você sabe que um dos seres mais amorosos, humilde, honesto e genuíno humanas que você nunca vai saber. Charles Bradley passou a maior parte de sua vida sonhando por um melhor, e agora não há tempo mais para sonhar, apenas tempo para cantar, dançar e amar.

Fonte: Desconhecida
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Fonte: Oficina de Macacos

Massive Attack - Mezzanine [1998]

O post é especial, e não poderia ser diferente, ué? Estamos falando de uma das minhas bandas favoritas: Massive Attack.
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O mais famoso disco do Massive Attack, que até então ainda era um trio, quase meia década depois de "Protection". O disco é conhecido também por ser o último registro de Del Naja, Daddy G e Mushroom juntos.

Sem Tricky (que seguiu carreira solo), Shara Nelson e o crescente mal estar entre 3D e Mushroom acerca do processo de produção dos trabalhos seguintes, "Mezzanine" passa a ser cunhado sem grande parte da essência dos dois discos anteriores, menos experimental, porém, ainda diverso em todos os sentidos. A essa altura da carreira, o Massive Attack já não tinha o mesmo prestígio da crítica, julgando pela recepção fria e frustrante da imprensa britânica ao seu último trabalho, quatro anos atrás. Sem perder a classe e a originalidade, os caras fizeram um trabalho que une suavidade e peso do início ao fim, casamento perfeito entre as guitarras raivosas e a suavidade dos vocais de Beth Fraser, a nova colaboradora da banda.

Entre os destaques, estão "Angel", onde Andy acompanha uma viagem sem volta meio a uma atmosfera neurótica das batidas e guitarras distorcidas. Única!

Sensação única. 

"Teardrop" vira automaticamente um hit essencial pra quem gosta da banda, a mais famosa canção do trio, muitas vezes lembrada em séries de televisão como House e Prison Break. Canção que eu não consigo descrever com palavras. Tem um gosto especial por ser uma das primeiras que ouvi (faz tempo, muito tempo).

Perfeição.

"Man Next Door" é o poderio vocal de Horace Andy e a sua capacidade de impressionar. Letra simples e melodia arrastada, mas que cai bem no contexto geral do álbum.

Anestesia.

"Black Milk" é considerada a faixa mais dançante do disco. E mais uma vez, Fraser mostra a que veio. 

Suavidade.

"Group Four" é o produto da voz de Fraser e os gélidos sussurros de Del Naja em um momento de  interação psicodélica. Fraser sobre 3D, 3D sobre Fraser... Épico de oito minutos que dão o clímax perfeito ao álbum.


Extasiante.

Hipnótico, sussurrante e ao mesmo tempo enérgico, Mezzanine é a conclusão lógica do Trip-Hop, multifacetado e criativo que somente os mentores do estilo podem fazer. "Mezzanine" te leva a um plano superior ao longo de uma hora de contato com o que mais se aproxima da perfeição musical.

YM
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Download: Mezzanine
                 Mezzanine OP2

terça-feira, 22 de maio de 2012

[OST] VA - Invincible [2006]

Seria só mais um filme que te levanta o astral e dá como moral da história a superação diante as dificuldades. 

Mas o propósito é bem mais especial, o filme mostra a paixão platônica do torcedor pelo esporte aliado a uma mensagem de esperança. O protagonista luta por si e pelo time de football de coração. 

Filmes que apresentam o esporte na sua pura e real substância são fascinantes.

Com todas as dores e frustrações necessárias para o alcance dos objetivos., afinal, No pain, No gain...

Vince Papale, wide receiver dos Eagles em 76.
Trata-se de uma história baseada em fatos reais. Bela história.

Sobre a trilha sonora nem sei o que dizer... te transporta não só para dentro do personagem como a uma década de ouro da boa música: 70. Clássicos como "Drift Away", de Dobie Gray; a canção que do início do filme, "I Got a Name", de Jin Croce e mais Rare Earth, Cennet Heat e Bachman-Turner Overdrive que prometem fazer você gostar duas vezes desse longa de 2006.

YM
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Download: Invincible - OST

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Tricky - Vulnerable [2003]

Well... Ressuscito o blog do eu sozinho agradecendo as mais de 5500 visitas ao longo de seis meses. Embora apenas 2 visitantes tenham comentado as minhas postagens - Um amigo e um "Spam". (se bem que desconfio que o "amigo" era spammer).

Putos.


Eis o trabalho mais subestimado desse mítico artista inglês chamado Tricky. Estranho, sombrio e indiscutivelmente alternativo em todos seus trabalhos pré-"Blowback", chega com esse disco um ano após o marcante e ensolarado Blowback, de 2002. 

Abarrotado de críticas negativas e positivas sobre os novos rumos da carreira, Tricky põe a prova o seu talento e seu dinamismo musical em mais um vulnerável disco. 

Vulnerável as críticas negativas e vulnerável também a paixão dos seus simpatizantes.

"Neste álbum, eu parei de esconder, e eu estou permitindo que as pessoas para ver os lados diferentes do meu verdadeiro eu." 

Tricky

YM
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Download: Vulnerable

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Lemonheads - Lick [1989]

Um dos melhores trabalhos da banda, Lick, de 1989, traz a autenticidade punk da banda ainda nos anos 80. Lick conta com hits como "Luka", "Mallo Cup" e um improvável cover de Patsy Cline, "Strange".

Enjoy!

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Download: Lick
Pass: lagrimapsicodelica

Pixies - Surfer Rosa [1988]

Estreante, impactante e influente. Esse é o primeiro álbum do Pixies lançado em 1988 pela gravadora independente 4AD. Surfer Rosa embora nunca fosse um sucesso comercial, deixou um legado importante para  bandas como Smashing Pumpkins e Nirvana.

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Download: Surfer Rosa
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