sábado, 22 de dezembro de 2012

The Black Crowes - The Southern Harmony and Musical Companion

Até o ano de 1992, o Black Crowes - banda estadunidense formada em 1989 na cidade de Atlanta -  tinha  como marca registrada uma carga de influências de bandas dos anos 70 e 80, coisa pouco comum em uma época onde o grunge dominava as rádios e a preferência do público. Com o primeiro disco lançado em 1989, a banda poria suas referências para fora causando uma boa impressão para os anos seguintes, mas ainda assim era o estado bruto, muito aquém do que viria ser após seu segundo disco, The Southern Harmony and Musical Companion, de 92. Não por coincidência, foi o ano que Marc Ford assume as guitarras dando um "algo a mais" que o grupo não tinha ainda. 

Podemos ficar aqui falando de bandas que tentam emular grandes nomes do passado, se dizendo altamente influenciadas por bandas como Led Zepellin, Doors, Aerosmith etc, mas este não é o caso, o Black Crowes transporta você até as décadas de 70 e 80, não somente agregando a sua sonoridade a influência de grandes ícones, mas como também destilando uma boa dose de originalidade e talento.

O sucesso deste trabalho tomou o mundo espalhando hits como "Remedy", "Sometimes Salvation" e "Thorn in My Pride" nas rádios e espaços para videoclipes nas televisões mundo a fora. Um sucesso que automaticamente se tornou um clássico pela imponência da qualidade da banda e pela atmosfera setentista que a banda transformou um disco dos anos 90. 

The Southern Harmony and Musical Companion não é um disco comum, é uma verdadeira obra-prima da banda e do rock autêntico.

YM
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[ESPECIAL] Cazuza - Som Brasil [2008]

Homenagem é coisa séria. E é com seriedade que a Rede Globo sempre homenageou grandes nomes da música nacional.

Mesmo com o pouco espaço destinado à música brasileira de qualidade, "Som Brasil" consegue agradar. São edições que vão desde as raízes do samba aos clássicos do rock 70 e 80. Sempre muito competentes e felizes nas escolhas das bandas que compõe os espetáculos, o Som Brasil é um achado em meio a tantas outras tentativas de exibir a pura e genuína música brasileira, definitivamente, um programa gostoso de assistir.

Na última segunda, dia 3, começou as reapresentações das edições mais notáveis da tração. Som Brasil: Cazuza, gravado em 2008, foi o primeiro programa a ser reprisado. Ney Matogrosso, Bidê ou Balde, Ana Cañas e Toni Platão e banda , fazem parte do escrete convidado, e fazem jus ao convite. Belíssimas apresentações, incluindo um Ney Matogrosso MEDONHO, transformam essa edição em um clássico da atração de sextas à noite...
Tracklist
Pro dia nascer feliz - Ney Matogrosso
Faz parte do meu show - Toni Platão
Exagerado - Bidé ou Balde
O nosso amor a gente inventa - Ana Cañas
Todo amor que tiver nessa vida - Toni Platão
Maior Abandonado - Bidê ou Balde
Carente profissional - Ana Cañas
Por que a gente é assim - Ney Matogrosso
Ideologia - Bidê ou Balde
Blues da piedade - Toni Platão
Poema - Ney Matogrosso
Codenome Beija-Flor - Ana Cañas
O tempo não pára - Ney Matogrosso

O programa completo, fragmentado em 5 partes:
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Download:
PARTE 1
               PARTE 2
PARTE 3
               PARTE 4
PARTE 5

The Fall - Hex Enduction Hour [1982]

Notável disco do The Fall.

Como um dos precursores do post-punk, um dos melhores disco do estilo.
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Download: The Fall - Hex Enduction Hour

[Repost] The Stone Roses - The Stone Roses [1989]


Uma banda que te faz lamentar pela precocidade do sucesso atingido ser a mesma do declínio. Após a encandeceste estreia em 1989, os Stone Roses guiariam uma verdadeira legião de bandas influenciadas por suas guitarras e vocais melódicos que mais tarde o chamariam de Britpop, rótulo confirmado e alavancado por bandas como o Oasis e Blur, seus discípulos. 

Infelizmente, após o disco de estreia, os Stone Roses acabam não achando um caminho definitivo para o talento tão apreciado pela crítica em meados dos anos 80. Envolvida em uma dura batalha judicial com a gravadora Silverstone, a banda sucumbia vendo o tempo passar perante as grandes expectativas de um segundo disco tão bom quanto o primeiro. Enfim, após longos 5 anos desde a estreia, lançava em 1994 o decepcionante "Second Coming" que selava o destino de mais uma banda que tropeçava na "síndrome do segundo disco". A pressão por um trabalho tão exitoso quanto o primeiro acabou por dissipar a banda, que tem seu fim anunciado em 1996. A esta altura, o britpop já eclodia levando mundo a fora o legado dos garotos de Manchester.


Em outubro de 2011, a banda se reuniu para alguns shows e um possível terceiro álbum marcado para 2012, até o momento não anunciado.

YM
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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Santana - All That I Am [2005]


Santana, segundo dizem, já foi "do rock". De tempos pra cá, ele segue firme com sua guitarra, a veia latina e com parcerias que vão aos extremos da música pop mundial, carimbando de vez um ''lado suave'' de um guitarrista.

Assim como seus antecessores, "All That I Am", de 2005, mescla parceiras que vão desde Kirk Hammet (Metallica), passando por Joss Stone, Mary J. Bridge e culminando no excêntrico, Big Boi, do duo de rap OutKast. Tudo isso regado a muito remelexo latino e suas performances com sua afiada guitarra.

Destaque para "Just Feel Better", onde  Steve Tyler e sua voz intensa, dão um tom interessante para a canção.

YM
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Download: http://migre.me/crYUF


quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Cocteau Twins - Treasure [1984]

Ao longo das minhas 'lucubrações' no post-punk dark da década de 80, encontrei o Cocteau Twins. Experimentalismo, viagens e muitas outras coisas na banda original de Liz Fraser, uma das colaboradoras do Massive Attack.

Lançado em 84, é considerado o melhor trabalho da banda.

YM
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Download: Cocteau Twins - Treasures

Alice in Chains - Unplugged [1996]

A série "Unplugged" da MTV gringa sempre foi uma baita de uma oportunidade de revelar lados até então desconhecidos de algumas das mais importantes bandas dos anos 90. A exemplo do Nirvana e Kiss, Alice in Chains - Unplugged, de 1996, não foi diferente.

Muito longe da rebeldia e psicose demonstrada ao longo da carreira, uma das maiores bandas grunge nos deu o prazer de vê-los de cara limpa e alma lavada, o seu outro lado. Um lado real, desplugado não somente das caixas amplificadoras, mas também desplugados da obscuridade que o sucesso causava neles. Sim, o sucesso é capaz de deixar uma coisa obscura, sem face e desconhecida, aos olhares de quem aprecia a essência que a música é capaz de exalar em um momento como esse.

O 'Unplugged' do Alice in Chains é considerado um dos mais importantes para os fãs e a cena grunge por ser uma das últimas aparições de Layne Staley em vida a frente da banda. Digo "em vida", pois o vocalista está presente na garganta e no legado de muitas outras bandas posteriores.

Discos importantes, mais vendidos, mais influentes ficam de lado com essa declaração que soa como um: "Olhem! nós somos de pele e osso".

Velas, sentimentos e violões em brasa...

YM

Abaixo, o concerto completo via Youtube

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Download: Alice in Chains - Unplugged

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Archive - Londinium [1996]

O trip-hop está para o mainstream assim como um vira-lata está para a calçada da fama. O estilo não admite acordes brilhantes, chamativos ou refrões cansativos e pegajosos que a música pop empurra aos pobres ouvintes das mais pobres ainda "rádio hits", mundo a fora. O trip-hop nasceu como um câncer silencioso nascido nas entranhas do gueto londrino, em meio a uma época que a explosão criativa dos britânicos aparentava suportar apenas a guerra pseudoalternativa entre Oasis e Blur.

Não. Havia mais que isso. Mas nada espalhafatoso, brilhante ou colorido. Como devia ser.

Seguindo esta trilha, "Londinium", do Archive, chega as lojas em 1996 sob forte influência dos mestres e inventores do estilo (Massive Attack e Tricky dominavam na época) e fez com que a banda trilhasse a linha de originalidade que o trip-hop exige, sem que esbarre na mesmice, ou pior, no pop travestido de alternativo.

Podemos atestar que a proposta do disco foi muito bem aceita e seu objetivo, alcançado com louvores. Louvores londrinos, para dizer a verdade. Louvores discretos, frios, como devia ser. "Londinium", como o próprio nome sugere, é uma reflexão sobre o passado, presente e futuro da cidade, tais como os valores absorvidos pela cultura urbana, vindos sei lá de onde ...da rua, talvez. 

Em cada faixa se vê o conjunto orquestrado com maestria ímpar, algo fora o comum. Um punhado de canções com um só propósito: descrever as características mais íntimas de uma cidade. É um verdadeiro olhar para dentro das próprias raízes, para dentro da própria alma. No melhor estilo londrino, nublado e discreto ...como devia ser...

YM

Ano que vai indo. Um ano de blog. Talvez muito pouco para o que eu poderia externar com todos vocês (?!?!?) sobre o pouco que sei de música, mas uma quantidade significantemente importante para mim. Este post é mais do que especial, nem muito pela data, mas sim pelo disco em si. O meu disco do ano.
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Download: Londinium

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Depeche Mode - Songs Of Faith anda Devotion [1993]


Uma das mais duradouras e bem sucedidas bandas do Reino Unido empunhava o uma mistura de rock alternativo com o eletrônico, combinação que transformou o Depeche Mode em uma referência musical para tantas outras bandas tempos mais tarde.

"Songs of Faith and Devotion" é um trabalho fundamental para quem quer conhecer o que é o Depeche Mode. O clima soturno que infesta o disco combina com as canções voltadas para a introspecção humana sobre fé, crenças e associados.

Disco indispensável.

YM
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Download: Depeche Mode - Songs os Faith and Devotion


Cracker - Kerosene Hat [1993]



A banda californiana Cracker, foi formada em 1991 e mesmo não figurando entre os nomes mais influentes e conhecidos, marcou presença a partir da década de 90, construindo uma trajetória coerente com sua proposta e seu surgimento, cativando um reduzido, porém ativo grupo de fãs e simpatizantes pelo caminho.

Assim com o contemporâneo Sugar foi formado a partir da dissolução do Hüsker Dü, o Cracker também é descendente direto de uma banda marcante dos anos 80, o Camper Van Bethoven. David Lowery era o vocalista e guitarrista do Camper Van Bethoven, uma banda vanguardista imprevisível que misturava múltiplas sonoridades diversas, desde punk a ritmos folk eslavos. O Camper Van Bethoven teve até um hit na manga, com a clássica "Take the Skinheads Bowling", que tocou bastante nas college rádios americanas, e tinha contrato em vigor com a Virgin quando se dissolveu em 1990. Em poucos meses, Lowery formou o Cracker com o parceiro John Hickman (guitarras, vocais), herdando o contrato da Virgin e grandes expectativas.

Além de Lowery e Hickman, o Cracker contava ainda com o baixista Davey Faragher (baixo), mas não havia um baterista fixo.

O Cracker tinha um direcionamento mais voltado a um rock garageiro, influenciado pelo que é chamado de rock clássico, de raíz, muitas vezes esbarrando no country, se aproximando de bandas como Jayhawks e Wilco.

Em 1993 chegava as lojas Kerosene Hat, produzido por Don Smith. O novo disco reafirmava a sonoridade do primeiro álbum, contando com um single ainda mais forte, "Low". Outras músicas como “Get Off This”, “Sick of Goodbyes”, e especialmente “Euro-Trash Girl” (mais uma favorita entre os fãs), mostrava que David Lowery e John Hickman estavam cada vez mais azeitados como compositores. No entanto, foi "Low" que repercutiu. O videoclipe que mostrava cenas de boxe rodou direto na MTV levando o Kerosene Hat ao número 59 na parada da Billboard americana.

Trecho do videoclipe de "Eurotrash Girl".
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Download: Cracker - Kerosene Hat

sábado, 8 de setembro de 2012

Radiohead - Kid A [2000]


Na leva dos discos experimentais, segue uma verdadeira pérola, um achado em meio ao pessimismo de Thom Yorke, líder do Radiohead, ao lançar na época um trabalho completamente avesso ao que o Radiohead vinha apresentando, com o passar dos anos estes traços de experimentalismo se incorporaram de vez na veia criativa da banda, dando outro significado ao que eles fazem. Como sempre digo, Radiohead não faz música.

"Kid A" foi produzido em meio as confusões emocionais de Thom Yorke, um sujeito de alma deprimida, que é capaz de tirar daí, inspiração para tantos trabalhos magníficos da banda. Pois é, logo após o estupendo sucesso de "Ok Computer" ele entra em profundo desespero e decide "destruir" completamente aquele clima de glória conquistado anos antes. Um trabalho anticomercial e repleto de experimentações, totalmente complexo fariam do disco uma aposta incerta, isso aos olhos da banda. Um tapa na cara da indústria fonográfica, um suicídio comercial, um verdadeiro salto no abismo.

Crasso engano.

O disco logo foi alçado ao posto de um dos "melhores do ano", apontado como uma "revolução", uma nova forma de fazer música, uma outra visão de apresentar a arte. A crítica não entendeu, mas engoliu a seco a genialidade "antissocial" de Yorke, e milhões e milhões de disco vendidos depois, "Kid A" foi ganhando espaço nas listas dos melhores do ano, da década, de sempre. Se Thom Yorke achava que com um trabalho despretensioso e anticomercial poderia sumir, errou feio. Que ele continue "errando" para a alegria dos amantes da boa música.

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How To Disappear Completely 

Aquele ali
Aquele não sou eu
Eu vou
Onde bem entender
Atravesso paredes
Desço o rio Liffey
Eu não estou aqui
Isso não está acontecendo
Eu não estou aqui
Eu não estou aqui

Num momento
Eu partirei
O momento já passou
Sim, já foi
E eu não estou aqui
Isso não está acontecendo
Eu não estou aqui
Eu não estou aqui

Luzes estroboscópicas e auto-falantes estourados
Fogos de artifício e furacões
Eu não estou aqui
Isso não está acontecendo
Eu não estou aqui
Eu não estou aqui

YM
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Download: Radiohead - Kid A
                 Radiohead - Kid A - OP2

Massive Attack - 100th Window [2003]


Um hiato de 5 anos separam o último disco da banda, "Mezzanine", do mais novo trabalho até então. "100th Window" é o quarto trabalho de estúdio do grupo britânico e marca a fase pós-Mushroom, um dos co-fundadores do Massive Attack, que abandona a banda  após divergências musicais. Outro ponto importante na fase de produção do disco é o afastamento de Daddy G que por pouco não deixa a banda, com isso, o novo disco se tornou quase que um projeto pessoal de Del Naja, que, engajado nas causas sociais (atitude comum a muitos artistas da época, visto que os eventos de 11 de Setembro ainda eram latentes na sociedade) transformou quase que totalmente a sonoridade original da banda. 

Antes de tudo, "100th Window" é um projeto experimental, onde o Massive Attack se dispõe a quebrar certos moldes, rompendo fronteiras e jogando  mais com elementos musicais até então nunca utilizados, são outros arranjos, outras parcerias que contribuem para mais um trabalho diversificado, marca registrada da banda.  O disco é tomado por uma atmosfera mais densa, obscura, com canções melódicas compassadas por letras com teor crítico e reflexivo maior que nos discos anteriores, e isso sem perder a capacidade  harmoniosa e confortável de nos transportar para um clima de profundo bem-estar, coisa que só o Massive Attack pode proporcionar. 

Composto por parcerias do nível de Sinèad O' Connor, Damon Albarn e o tradicionalíssimo Horace Andy, Del Naja parte para uma fase comum aos grupos na época, ultrapassando não só o milênio, como também as fronteiras musicais, experimentando novos horizontes e pondo a prova mais uma vez a capacidade do Massive Attack em inovar, após 11 anos da estreia da banda, em 1992.

Se reparar bem, "100th Window" apenas segue o ciclo comum dos trabalhos do Massive Attack, que ao longo dos anos, disco a disco, não sentou sobre os louros e repetiu fórmulas, nada é semelhante ao outro, somente a base eletrônica é permanete. "Blue Lines" é o suprasumo da explosão do Trip-Hop, agregando todos os elementos incorporados para a fundação do estilo; "Protection" é literalmente uma viagem as raízes do Dub, em um clima surreal, não assimilado por qualquer um; "Mezzanine" é a dosagem perfeita do obscuro e o harmônico, digo com toda a certeza, que este trouxe uma boa base para a composição de "100th Window", mais um seguimento nesta que é uma das bandas mais criativas que existe.

YM

Butterfly Caught


A Prayer For England



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Download: 100th Windows

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Marvin Gaye - What's Going On [1971]

"Que diabos está acontecendo?" Esta foi a indagação que Marvin Gaye fez a si mesmo quando pensou em construir um disco que o faria encontrar a si mesmo musicalmente. "Que merda é essa?" Foram as palavras do Todo Poderoso da Motown, Berry Gordy Jr. ao se deparar com Gaye, em sua sala, resenhando sobre o que viria ser para muitos, o maior disco soul de todos os tempos. Pobre Berry, mal imaginava que ali estava sendo cunhado um verdadeiro hino que envolve tudo o que você (sim, você mesmo) se perguntou um dia. 

Eram tempos difíceis para Marvin Gaye, que ainda se recuperava da morte de Tammi Terrell, sua companheira de longa data. Ele estava destruído, deprimido, já não pisava nos palcos à dois anos e já planejava encerrar a carreira. Ironicamente, às vezes na vida de um homem, algumas coisas acabam por inspirar a ir cada vez mais adiante, fertilizando a vontade de estar vivo. Embora a inspiração de Gaye tenha vindo de dramas pessoais, a temática do álbum é universal, caberia como trilha sonora da vida de qualquer ser humano que ainda acredita em um mundo melhor.

Não é difícil, mesmo 41 anos depois de seu lançamento, nos apoiarmos na mensagens de paz e esperanças que este disco traz. Um disco muito especial para mim.

"What's Going On" por Marvin Gaye: “Percebi que eu devia deixar minhas fantasias em segundo plano se quisesse escrever canções que tocassem as almas das pessoas. Queria que elas tivessem uma visão do que estava acontecendo com o mundo”.

YM
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Download: Marvin Gaye - Whats Going On

Tom Waits - Rain Dogs [1985]


"Pessoas que vivem na rua. Você sabe, como depois da chuva você vê todos esses cães que parecem perdidos, andando por aí. A chuva remove todo o odor, toda orientação deles. Então, todas as pessoas no álbum estão entrelaçadas por alguma maneira física de compartilhar essa dor e desconforto." Tom Waits.

Não há nem muito o que falar, Tom Waits no auge da sua genialidade com um disco que pode significar EXATAMENTE o que o nome/capa diz: Um cão vadio no meio da chuva. São aproximadamente 50 minutos de puro barulho, um barulho surreal, letras extremamente controversas e tipicamente, indecifráveis.

O que é Tom Wait? Deus, quem sabe...

Discorda? Ouça este disco e ateste.

YM
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Download: Rain Dogs
                 Rain Dogs OP 2
                 Rain Dogs OP 3

Booker T. Jones - The Road From Memphis [2011]


Desde que o soul é soul, Booker T. Jones sempre esteve envolvido. De saxofonista da Stax Records em 1960 até a gravação do primeiro disco como músico profissional, o antológico Green Onions com o grupo The MGs (com Steve Cropper na guitarra), em 1962, o músico conseguiu formatar uma unicidade que permanece como sua característica mais de cinco décadas depois.

Agora, o antigo The MGs deu lugar aos engajados músicos do The Roots. E, por mais que a gênese da soul music permaneça intacta como uma relíquia imutável, o álbum The Road From Memphis contém mais novidades do que você imagina. Produzido por ?uestLove e Beck, o disco trafega pelas raízes do som clássico da Stax, como percebe-se já na primeira faixa, “Walking Papers”.

Interessante também são as releituras de canções que beberam direto da fonte das origens soul, como “Crazy” (Gnarls Barkley) e “Everything Is Everything” (Lauryn Hill). Se na primeira o refrão emblemático de Cee Lo Green acaba ofuscado pelo solo no órgão de Booker T., a segunda canção recebeu uma roupagem mais grooveada, com inconfundíveis pitadas funkeiras.

Talvez a incrível dinâmica existente entre Cropper na guitarra e Booker T. tenha se perdido com o tempo. Mas o guitarrista Kirk Douglas consegue contornar essa lacuna investindo nos riffs funkeiros em uma base mais rítmica que solista, o que garante o contínuo gingado para faixas como “The Hive” e até mesmo a melódica “Rent Party”.

Quando a voz dá o ar da graça, entram participações marcantes, como a da cantora Sharon Jones em “Representing Memphis”. Essa faixa, inclusive, conta com uma palhinha (inesperada) de Matt Berninger, vocalista da banda de rock indie The National. O dueto é pontuado pelos curtos solos de Booker T., que sabe poupar muito bem o instrumento para fazer valer a inspiração blueseira. Yim Yames, do My Morning Jacket, também contribui com sua voz acentuada em “Progress”.

Após uma linda balada introdutória com a dinâmica afinada entre os compassos da bateria de ?uestLove, os órgãos de Booker T. e o baixo de Owen Biddle, “The Bronx” cria uma ambientação suave para o vocal contido e perturbador de Lou Reed, o eterno poeta urbano.

Impecável como poucos discos, The Road From Memphis exala primor tanto pelos arranjos como pelas pontuações perfeccionistas dos instrumentos. E, reformulando a primeira frase: onde tem soul bom, tem Booker T. Jones.

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                 Booker T. Jones - The Road From Memphis OP 2

terça-feira, 24 de julho de 2012

V.A. - Fat Music - Fat Music for Fat People [1994]

Coletânea punk/hardcore de 1994. O título da série é autoexplicativo.

Faixas:


Propagandhi - Anti Manifesto
Lagwagon - Know It All
Strung Out - In Harm's Way
Guns 'N' Wankers - Skin Deep
No Use For A Name - Feeding The Fire
Bracket - 2 RAK 005
Tilt - Weave And Unravel (demo)
Face To Face - You've Got A Problem
Good Riddance - United Cigar
88 Fingers Louie - Blink
Rancid - Just A Feeling
Lagwagon - Mr. Coffee
Propagandhi - Homophobes Are Just Pissed Cause They Can't Get Laid
NOFX - Kill All The White Man


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Download: Fat Music - VOl1

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Unkle - War Stories [2007]


Um dos grandes nomes da cena trip-hop dos anos 90, o Unkle é uma mistura pura de rock alternativo com a criatividade das aparelhagens eletrônicas. War Stories é o penúltimo disco da dupla e conta com as participações do ex-Cult, Ian Astbury, Joshua Homme (Queens of the Stone Age) e Gavin Clark. 

Segue também, além do disco, uma versão instrumental, upada pelo amigo Nevan.

YM
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                 Unkle - War Stories (Instrumental)

My Bloody Valentine - Loveless [1991]


- Por Katrina V.

6/04/2012: Kevin Shields avisa: Vem aí o terceiro álbum do MBV. E o que nós fãs esperamos? Que seja pelo menos, 40% do que foi o último trabalho da banda, a obra prima Loveless. E já seria disparado o melhor álbum do ano, chutando a bunda de muita banda indie cheia de firula que existe hoje em dia. Simples assim.

Até hoje não há uma explicação lógica para o surto ocorrido em 1991, disparado, o ano mais criativo para o rock. No dia 12 de agosto, o Metallica lançaria o Black Album que redefinira o metal, levando-o ás primeiras posições da Bilboard. No dia 23 de setembro o Primal Scream lançaria o endiabrado Screamadelica, trazendo para o rock todo o clima das raves eletrônicas e do seu combustível, o ecstase. Um dia após, o mundo não seria mais o mesmo com o lançamento de Nevermind, arrastando consigo todo o peso e clima sombrio de Seattle e tirando todas as camisas de flanela do armário. Já no dia 4 de novembro dois álbuns fundamentais para o indie rock seriam lançados: Bandwoganesque, da banda mais amada, o Teenage Fanclub e a obra prima do shoegazing (e claro, do rock): Loveless. Tirando o Nirvana e o Metallica, as demais bandas citadas foram lançadas pelo selo Creation Records, uma verdadeira galinha dos ovos de ouro na reinvenção do rock da época.

[...]

Fonte: Tequila Radio

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Download: MBV - Loveless (Remasterizado)
                 MBV - Loveless

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Ira! - Acústico MTV [2004]

Tudo começou quando um jovem chamado Edgard Scandurra convida um sujeito de visual esquisito para dar voz ao "Subúrbio", banda que antecedeu o Ira! em meados dos anos 70. Marcos Valadão Rodolfo, vulgo "Nasi", encontrara ali um irmão e uma vocação pra toda a sua vida. Nascia a banda Ira!.

Sempre fiéis às suas raízes no punk, o Ira! construiu uma carreira sólida ao longo de quase 30 anos influenciados por bandas como Clash e Sex Pistols e pelos acontecimentos da época (década de 80), que naturalmente instigavam o nascimento de diversos grupos com propostas, digamos, rebeldes em contraponto ao comportamento da sociedade e da política daquela época. A ascensão do Ira! veio acompanhado de nomes como Barão Vermelho, Ultraje A Rigor, Titãs e uma caralhada de canalhas avessos àquele período triste do nosso Brasil, afinal, é da ditadura que estamos falando. 

Aqui e agora, (na verdade, à oito anos) o Ira! aceita um desafio de reconstruir a sua exitosa carreira na série "Unplugged", a versão desplugada da aclamada série da MTV gringa. O Acústico MTV: Ira! é lançado em 2004, contando com todo o capricho imposto pelos músicos e pela própria emissora, que fez "valer o dia", o ano e o som que foi eternizado na memória dos poucos privilegiados que puderam ouvir de pertinho essa que é uma das maiores bandas brasileiras de todos os tempos.

Faixas:

01 - Pra Ficar Comigo
02 - O Girassol
03 - Flerte Fatal
04 - Dias De Luta
05 - Tarde Vazia (Part. Esp. Samuel Rosa)
06 - 15 Anos
07 - Rubro Zorro
08 - Flores Em Você
09 - Eu Quero Sempre Mais (Part. Esp. Pitty)
10 - Poço De Sensibilidade
11 - Por Amor
12 - Ciganos
13 - Boneca De Cera
14 - Tanto Quanto Eu
15 - Envelheço Na Cidade (Part. Esp. Paralamas do Sucesso)
16 - Núcleo Base

YM

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                 Acústico MTV Ira! - OPÇÃO 2   

sábado, 7 de julho de 2012

Bad Religion - Suffer [1988]



Um classicuzão do punk rock. Bad Religion em pleno poderio destrutivo lança em 88 o seu terceiro álbum, um verdadeiro esporro, sabe aquelas bandas que você se identifica desde a arte do cd até as letras das canções?  Isso é "Suffer".

O disco é um hinário da segunda geração do punk rock, imprescindível pra qualquer fã ou simpatizante do estilo. Canções pra você gritar como um louco, seja no "conforto" da sua mente ou mesmo na rua, na escola, no trabalho. Afinal, a observar pela capa, te faço uma pergunta: Quem nunca se sentiu assim um dia?

"Suffer" foi um pedaço da vida tantos dos jovens, inclusive desse que vos fala. Trilha sonora em dias de fúria!


"GO THE HELL, WITH THE SUPERMAN! DIE LIKE A CHAMPION, YEAH HEY!"
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Download: Bad Religion - Suffer - OP 1
                 Bad Religion - Suffer - OP2

terça-feira, 19 de junho de 2012

The Pixies - Trompe Le Monde [1991]



Em tempos internéticos onde a banda mais visitada no myspace no Brasil é uma que se chama Cine e o mais esperado filme do ano é um amontoado de efeitos especiais sem um roteiro decente, é sempre bom dar uma olhada para alguns anos atrás. Lugares que sabidamente evocam a necessidade de se conhecer o sempre novo velho, pelo puro simples ato de manter a sua cabeça em ordem.

E dentro de uma dessas criptas sagradas, é que se encontra o estertor final dos PIXIES, o disco que ficou conhecido apenas como o último, mas na verdade foi a pedra filosofal de onde nasceu quase tudo o que se viu um termos de música independente que o mundo assistiu depois.

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Fonte: Rockinpress
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Download: Pixies - Trompe Le Monde

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Radiohead - The King Of Limbs [2011]

"The King of Limbs" é o oitavo trabalho de estúdio da banda que mais se distancia do que se sabe sobre música. Significado, riffs, refrão, rock... nada disso passa a fazer mais diferença depois que o Radiohead entra em processo de composição de um novo álbum. Tenho a impressão de que eles não fazem mais música.

E isso nem mais me importa.

Lançado através do site oficial na rede um dia antes do lançamento oficial, KOL deixa alvoroçada a crítica especializada do mundo inteiro, e não é pra menos pois tudo relacionado a novos trabalhos dos caras chamam atenção. O disco em si tem uma grande aceitação dos fãs e atrai diversas críticas positivas dos mais entendidos no mundo da música. Uma lista recente põe absolutamente TODOS os lançamentos do Radiohead como destaques da década. Tanto faz. Afinal, o Radiohead nem música faz, muito por ser uma banda difícil de distinguir, de se rotular e após anos e anos continua sendo uma banda que proporciona uma experiencia auditiva complexa e indefinida., muito, mas muito além do que os seus pobres ouvidinhos já sonharam em experimentar.

O nome do disco foi dado em homenagem a um carvalho milenar na floresta de Wiltshire's Savernake, nas proximidades de Tottenham House, lugar da gravação do disco anterior, "In Rainbows".

"Lotus Flower" e "Separator" são destacadas faixas do disco. Um disco que não é de músicas. Simples assim.

YM
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                 The King Of Limbs - OP2
                 The King Of Limbs - OP3

terça-feira, 29 de maio de 2012

Bauhaus - Go Away White [2008]


É sempre com muito respeitinho que se toca no primeiro álbum de estúdio desde há 25 anos de uma banda que influenciou toda a música alternativa desde os anos 80 e que com todo o mérito alcançou (porque não dizê-lo assim?...) um lugar no panteão de verdadeiros Deuses do gótico.

E como a reverência acarreta medo, e as experiências de reencontros muitas vezes trazem consigo a mais profunda desilusão, foi com receio que me pus a ouvir "Go Away White", álbum lançado este ano pela formação original dos Bauhaus. Depois da já longa e frutífera carreira a solo de Peter Murphy e das diversas aventuras dos restantes, mais ou menos bem sucedidas, desta reunião era de esperar tudo.

Vou ser franca, curta e incisiva. Fomos muito mimados com os discos precedentes. A originalidade já não mora aqui como nos anos 80. Mas a alma dos Bauhaus renasce das cinzas (afinal mais viva do que "undead") e relembra-nos nitidamente porque é que os Bauhaus são os Bauhaus e nenhuma banda, nem os os seus membros a solo, a conseguiram jamais suplantar. Ouvir este disco dá arrepios, como se tivéssemos acabado de descobrir um álbum inédito dos tempos áureos, uma gravação perdida no sotão e publicada apenas a título póstumo. Nada disso. É mesmo o aqui e o agora.

Ao contrário do que possa parecer pelo título da faixa de abertura, "Too Much 21st Century", nota-se bem o passar dos anos e a sua influência musical em Peter Murphy, Daniel Ash, David J e Kevin Haskins. Às vezes nota-se até demasiado. (Peter Murphy tem-se virado cada vez mais para o mainstream. Devia tê-lo deixado à porta mas deixou-o entrar. À esquina de cada tema encontramos uma suavidade, um acorde, um cliché que não devia lá estar.) O que era uma sonoridade original e desarmante nos anos 80 é agora um fantasma reflectido no espelho das suas próprias singularidades. Bauhaus iguais a eles próprios. Quem esperava que este álbum fosse tão vanguardista como os Bauhaus que conhecemos em "In the Fat Field" não vai encontrar aqui o salto sobre a fasquia que se esperava deles: que fossem de novo a "vanguarda" (e não é inocentemente que escolho esta palavra), 30 anos ou um século à frente. Não, isso não está em "Go Away White". O que está é um conjunto de temas que vai deliciar qualquer verdadeiro amante de Bauhaus, seja da velha guarda ou da nova geração. Este é mesmo um álbum para açambarcar.

Sim, os Bauhaus não foram uma alucinação da nossa desidratação musical. Sim, eles juntos são mesmo geniais. Sim, é pena que tenham anunciado que não vai haver mais nenhum disco nem digressão promocional. Sim, eles vivem! Sim, os Bauhaus estão de volta e estão aqui.

FONTE: Gotikka

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Download: Go Away White

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Vin Gordon - Gordon in the Garden Vol1 [2008]


Como a leva está voltada para obras de artistas polipulmonares e suas cornetas, vou manter a corrente forte! Tudo começou na infância, na escola, na melhor escola, a lendária Alpha Boys School. E quantos frutos esta escola não trouxe? Todos os melhores "sopradores de instrumento" jamaicanos saíram de lá. De Johnny Dizzie a Don Drumond, esta escola carrega o ego de maior formadora de talentos estelares. Vin Gordon, moleque de Kingston, cresceu cercado de adversidades e incertezas. Quando tocou no metal do trombone pela primeira vez toda angústia fora sanada e a criatividade aguçada! Hoje, o senhor Gordon está orgulhoso com a obra que deixou. Incontáveis colaborações de imensuráveis valores fizeram sua carreira. Embora às vezes esquecido, como é o caso com a maioria dos instrumentistas, chega ser óbvio que seu trombone acrescentou um sabor especial para as gravações de artistas de renome, como Bob Marley & Wailers, Augustus Pablo, Max Romeo, Abyssinians e Black Uhuru, além de quase ser dono por uso capeão de todos os estúdios jamaicanos. E nem vamos entrar no mérito de sua passagem pelo Skatalites. Com o apelido carinhoso de "Don Drumond Junior", poderíamos findar esta resenha por aqui. É sem sombra de dúvida o maior trombonista de toda cena Reggae de todos os tempos!

O currículo deste trombonista é de gastar a caneta. Em 2008, aos 48 anos, o prolífico Vin Gordon lançou o disco que reavivou a alma da música instrumental jamaicana focada em um único metal. "In De Garden" suspira sobre um feeling cruel - no melhor sentido da crueldade, se possível. Trato fino com o Reggae, traço liso com o Dub. Dizem os mais exagerados que Vin Gordon arrebatou cientistas dos laboratórios, também conhecidos como estúdios, incrédulos com o fato de esse ser possuir apenas dois pulmões! Ouvindo sua obra compreendemos tal fato inverossímil. Lee Perry que o diga, sua atenção fora totalmente invadida pelo talento de Gordon. Não por menos, Perry que sempre foi produtor insaciável, produziu em '75 o disco "Musical Bones". Nesta hora sentiram a intimidade lasciva entre a combinação de trombone mais elementos de Dub. Quem já ouviu o mais simples delay num instrumento de sopro qualquer sabe do que falo! O fôlego é transformado em magia ali, assim, sem nada mais!

Magias ou bravias foram muito bem expostas neste petardo de peso inestimável! Dançante, recatado, apoderado e descontraído. Faixas contendo o mais puro néctar de Jah: delays nas alturas, solos inspirados, groove moderno, produção engenhosa. Ouça sem pressa o disco por completo e atente-se para "Addis a Rasta", "Stepping In" e "Double Take", além de "Africa Thing" que traz uma honrosa releitura de uma faixa da furiosa badan Osibisa (detentora também de futuro artigo). Massagem aos ouvidos raxixados, aragem aos cérebros lesados! No jardim das boas criações mora Vin Gordon, em seu castelo construído com paredes feitas apenas com discos em que seu trombone palpitou! Tenha uma boa experiência neste jardim onde a música aflora! Sinta-se em casa, dude!

FONTE: OFICINA DE MACACOS

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Download: Gordon in the Garden Vol 1

Massive Attack vs Mad Professor - No Protection [1995]


Lançamento só de remixes do álbum anterior, "Protection", produzido pelo DJ britânico Mad Professor em 1995. Trata-se de uma "reconstrução" com elementos do dub, uma releitura faixa por faixa.

"Mad Professor editou fortemente o material original para formar uma mistura lenta e pulsante em que a batida é enfatizada, reverb é amplamente utilizado e os vocais ocasionais (muitas das faixas são quase inteiramente instrumental) fade in-and-out na moda dub típico, fazendo um hipnótico, se ligeiramente repetitivo mistura,. O resultado é sem dúvida mais textura do que o original, mas perde qualquer sentido da sensação jazzy de "proteção". 

YM
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Download: No Protection

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Tom Waits - Bone Machine [1992]

Cultuado álbum de Tom Waits. 

Dono de uma voz bêbada e fumacenta e de estilo até hoje indecifrável, vive perambulando entre o rock e blues com letras escrachadas e cheias de personalidade que apenas os bebuns sabem demonstrar.

Este trabalho ganhou o Grammy de Melhor Álbum de Música Alternativa e marca um retorno em alto estilo desse músico de estilo ímpar. É o meu álbum preferido porque tem a minha música preferida "Goin' Out West" regravada pelo Queens Of The Stone Age. Essa canção é marcante também porque é a trilha sonora de entrada do "Lou's Tavern" em Clube da Luta, Fincher, 1999.

Épico. Tem nota 6 [######] no escore de discos motherfuckers  do papai aqui.

YM
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Download: Bone Machine

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Charles Bradley - No Time For Dreaming [2011]



Demorou apenas dois curtos anos de Dunham Records - uma marca de Registros Daptone - para se estabelecer como uma das forças criativas mais cativantes da música soul. A ideia do guitarrista / produtor Thomas "Tommy TNT" Brenneck, som indelevelmente atmosférica Dunham é sintetizado pelo seu artista principal, Menahan Street Band. Depois de lançar um punhado de 45s cruciais, Dunham Registros prepara para entrar na próxima fase de sua evolução com o álbum de estréia de seu vocalista inaugural, Charles Bradley.

Charles Bradley voz evoluiu de uma vida de pagar dívidas, tendo nômade atuou por décadas em vários trabalhos do dia de Maine para o Alasca cantar e se apresentar em seu tempo livre antes de voltar a se estabelecer em sua cidade natal, Brooklyn e, eventualmente, encontrar um lar musical de Dunham. Em seu timbre caracteristicamente rústica se ouve a voz inconfundível da experiência de cada inflexão nota e rude uma reflexão de sua extensão, às vezes rochoso caminho, pessoal. É justo que No Time For Dreaming Brenneck do produtor (também membro do The Dap-Kings e The Budos Band) reconheceria em Bradley uma alma gêmea musical, uma cantora cujo desempenho exalam o poder cru e beleza pungente. Gravado no Dunham Studios, e mixado no Daptone Records internacionalmente reverenciado "House Of Soul" Studios, "No Time For Dreaming" é o som inspirado de um despertar.


BIOGRAFIA

Charles Bradley não é estranho para tempos difíceis. Nascido em Gainesville, Florida em 1948 e criado em Brooklyn, Nova York, Charles passou a maior parte de sua infância vivendo nas ruas. Um dos momentos mais otimistas de sua infância vieram em 1962, quando sua irmã o levou para ver James Brown no The Apollo. Energia Brown formaram uma impressão duradoura sobre Charles. Ele foi para casa e imediatamente começou a praticar truques microfone com uma vassoura anexado a uma corda, imitando o movimento do Padrinho cada. Com a sua nova inspiração veio um desejo urgente de sair das ruas e fazer algo de si mesmo.

Charles fez o seu caminho fora do Brooklyn através de Job Corps, um programa federal para ajudar as famílias carentes. Sua colocação profissional levou-o para Bar Harbor, Maine, onde ele aprendeu a cozinhar. Enquanto no Maine, ele montou uma banda e começou a perseguir sua paixão para a realização. Ele teve seu primeiro gosto do palco, quando foi solicitado a realizar por alguns funcionários do sexo feminino de Job Corps em Poland Springs. As senhoras foram à loucura e Charles sabia que ele estava destinado a ser um entertainer. Infelizmente, seu destino foi colocado em espera quando seus companheiros de banda foram elaborados na Guerra do Vietnã, e ele foi forçado a encontrar trabalho como chef em Wassaic, Nova York, em um hospital para doentes mentais.

Depois de nove anos de cozinha para 3500 pessoas por dia, sendo perseguidos por policiais locais, e não tendo saída musical, Charles decidiu deixar Wassaic e siga para oeste em busca de um sonho. Ele tinha economizado dinheiro suficiente para comprar um Ford novo, mas logo percebeu que não podia manter-se com os pagamentos, ele prontamente devolveu a um negociante e começou a pedir carona. Ele pegou passeios todo o caminho de Nova York para a Califórnia e até pelo Canadá. Ele perseverou através dos perigos da estrada (incluindo um motorista que confidenciou a ele que ele tinha acabado de matar sua esposa e filhos) e, finalmente, desembarcou no Alasca, onde mais uma vez ele encontrou trabalho como chef. Embora o trabalho bem pago, ele não era muito querido por seus colegas chefs, e logo fez o seu caminho de volta para a Califórnia através do avião.

Charles gastou mais de 20 anos na Califórnia, tornando a vida como um chef, o tempo todo tocando música ao lado. Ele não tinha nenhuma banda regular, mas ele jogou pick-up shows quando eles vieram e sentaram-se em sessões de gravação para alimentar seus desejos musicais. As coisas pareciam estar olhando para cima de Charles, mas como ele estava prestes a colocar um sinal em sua primeira casa, ele foi demitido de seu emprego de 17 anos. Ser demitido obrigou a reavaliar sua vida para o oeste. Em última instância, ele decidiu voltar para casa para Bushwick, Brooklyn para estar com sua família novamente. Charles levou cada centavo que tinha guardado, um caminhão carregado com o equipamento musical que coletou ao longo dos anos, e dirigiu de volta para Nova York. Neste ponto, ele foi alimentado com as tribulações de ser um chef e assumiu o trabalho como um trabalhador braçal de se permitir a flexibilidade necessária para prosseguir a sua carreira musical.

Charles finalmente encontrou uma audiência, quando ele começou a fazer aparições em clubes locais do Brooklyn realizando seu James Brown rotinas sob o alter-ego "Black Velvet". Aos 51 anos, ele foi finalmente fazer uma vida para si mesmo voltar para casa. Sua carreira musical foi avançando, mas ele estava a ser testado novamente.

Charles acordou na casa de sua mãe uma manhã ao som de sirenes da polícia. Ele ficou arrasado ao descobrir que seu irmão havia sido baleado e morto por seu sobrinho. A vida parecia não vale a pena viver mais.

Charles foi para baixo e para fora quando Gabriel Roth, da Daptone Registros aconteceu com ele realizar seu ato Black Velvet, no Salão Tarheel em Bedstuy. Roth reconheceu o seu talento cru e trouxe-o diretamente para o Daptone "House Of Soul" Studios para uma sessão com o Sugarman 3. "Take It As It Comes" foi o primeiro single de Charles em Daptone e provou-o como um vocalista digno. Roth acabou levando Charles fora de Staten Island para ver Rifle sujeira e as balas, uma banda de funk jovem tocando James Brown e Medidores de canções influenciadas. Thomas Brenneck, compositor e guitarrista dos Bullets, bater-lo com Charles e eles começaram a trabalhar juntos. Eles lançaram dois singles em Daptone sob o nome "Charles Bradley E as balas", mas as balas logo desmantelada, a fim de formar o afrobeat influenciou Budos Band.

No entanto, Brenneck sabia que Charles tinha algo mais a dar e depois de passar para Bushwick si mesmo, ele e Charles se reuniu. Com o tempo, eles se tornaram amigos íntimos e Charles confidenciou sua história de vida em Brenneck. O jovem produtor se emocionou quando ouviu Charles contar a história dolorosa da morte de seu irmão. Brenneck disse, "Charles, temos que colocar essa história com a música". Brenneck tinha reunido um estúdio pequeno quarto e estava trabalhando em instrumentais com um novo grupo que em breve será nomeado Menahan Street Band. Seu novo som foi o complemento perfeito para as letras sinceras e conturbado que nasceu a partir da história de Charles. Brenneck tinha acabado de lançar Dunham Records, uma divisão da Daptone, e liberaria Charles "The World (Is Going Up In Flames)" e "Heartaches e dor", como é o segundo single. A partida de seu ato Black Velvet, as canções mostram um novo lado de Charles como um artista convincente em seu próprio direito e provou ser um grande sucesso. Muitos tarde da noite a escrever e gravar sessões mais tarde, ele e Brenneck completou seu registro primeiro full-lenght, "No Time For Dreaming". Charles sempre soube que ele nasceu para entreter, mas na tomada desse registro, ele descobriu uma propensão à composição também.

O registro foi um trabalho de amor para a Charles e Brenneck. Depois de anos trabalhando juntos, "No Time For Dreaming" é devido para a liberação internacional sobre Dunham Records. Nesse meio tempo, Charles foi em turnê com a E Street Band Menahan e aprimorando sua paixão como um cantor e um artista. Se você conhece Charles hoje, então você sabe que um dos seres mais amorosos, humilde, honesto e genuíno humanas que você nunca vai saber. Charles Bradley passou a maior parte de sua vida sonhando por um melhor, e agora não há tempo mais para sonhar, apenas tempo para cantar, dançar e amar.

Fonte: Desconhecida
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Fonte: Oficina de Macacos

Massive Attack - Mezzanine [1998]

O post é especial, e não poderia ser diferente, ué? Estamos falando de uma das minhas bandas favoritas: Massive Attack.
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O mais famoso disco do Massive Attack, que até então ainda era um trio, quase meia década depois de "Protection". O disco é conhecido também por ser o último registro de Del Naja, Daddy G e Mushroom juntos.

Sem Tricky (que seguiu carreira solo), Shara Nelson e o crescente mal estar entre 3D e Mushroom acerca do processo de produção dos trabalhos seguintes, "Mezzanine" passa a ser cunhado sem grande parte da essência dos dois discos anteriores, menos experimental, porém, ainda diverso em todos os sentidos. A essa altura da carreira, o Massive Attack já não tinha o mesmo prestígio da crítica, julgando pela recepção fria e frustrante da imprensa britânica ao seu último trabalho, quatro anos atrás. Sem perder a classe e a originalidade, os caras fizeram um trabalho que une suavidade e peso do início ao fim, casamento perfeito entre as guitarras raivosas e a suavidade dos vocais de Beth Fraser, a nova colaboradora da banda.

Entre os destaques, estão "Angel", onde Andy acompanha uma viagem sem volta meio a uma atmosfera neurótica das batidas e guitarras distorcidas. Única!

Sensação única. 

"Teardrop" vira automaticamente um hit essencial pra quem gosta da banda, a mais famosa canção do trio, muitas vezes lembrada em séries de televisão como House e Prison Break. Canção que eu não consigo descrever com palavras. Tem um gosto especial por ser uma das primeiras que ouvi (faz tempo, muito tempo).

Perfeição.

"Man Next Door" é o poderio vocal de Horace Andy e a sua capacidade de impressionar. Letra simples e melodia arrastada, mas que cai bem no contexto geral do álbum.

Anestesia.

"Black Milk" é considerada a faixa mais dançante do disco. E mais uma vez, Fraser mostra a que veio. 

Suavidade.

"Group Four" é o produto da voz de Fraser e os gélidos sussurros de Del Naja em um momento de  interação psicodélica. Fraser sobre 3D, 3D sobre Fraser... Épico de oito minutos que dão o clímax perfeito ao álbum.


Extasiante.

Hipnótico, sussurrante e ao mesmo tempo enérgico, Mezzanine é a conclusão lógica do Trip-Hop, multifacetado e criativo que somente os mentores do estilo podem fazer. "Mezzanine" te leva a um plano superior ao longo de uma hora de contato com o que mais se aproxima da perfeição musical.

YM
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Download: Mezzanine
                 Mezzanine OP2

terça-feira, 22 de maio de 2012

[OST] VA - Invincible [2006]

Seria só mais um filme que te levanta o astral e dá como moral da história a superação diante as dificuldades. 

Mas o propósito é bem mais especial, o filme mostra a paixão platônica do torcedor pelo esporte aliado a uma mensagem de esperança. O protagonista luta por si e pelo time de football de coração. 

Filmes que apresentam o esporte na sua pura e real substância são fascinantes.

Com todas as dores e frustrações necessárias para o alcance dos objetivos., afinal, No pain, No gain...

Vince Papale, wide receiver dos Eagles em 76.
Trata-se de uma história baseada em fatos reais. Bela história.

Sobre a trilha sonora nem sei o que dizer... te transporta não só para dentro do personagem como a uma década de ouro da boa música: 70. Clássicos como "Drift Away", de Dobie Gray; a canção que do início do filme, "I Got a Name", de Jin Croce e mais Rare Earth, Cennet Heat e Bachman-Turner Overdrive que prometem fazer você gostar duas vezes desse longa de 2006.

YM
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Download: Invincible - OST

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Tricky - Vulnerable [2003]

Well... Ressuscito o blog do eu sozinho agradecendo as mais de 5500 visitas ao longo de seis meses. Embora apenas 2 visitantes tenham comentado as minhas postagens - Um amigo e um "Spam". (se bem que desconfio que o "amigo" era spammer).

Putos.


Eis o trabalho mais subestimado desse mítico artista inglês chamado Tricky. Estranho, sombrio e indiscutivelmente alternativo em todos seus trabalhos pré-"Blowback", chega com esse disco um ano após o marcante e ensolarado Blowback, de 2002. 

Abarrotado de críticas negativas e positivas sobre os novos rumos da carreira, Tricky põe a prova o seu talento e seu dinamismo musical em mais um vulnerável disco. 

Vulnerável as críticas negativas e vulnerável também a paixão dos seus simpatizantes.

"Neste álbum, eu parei de esconder, e eu estou permitindo que as pessoas para ver os lados diferentes do meu verdadeiro eu." 

Tricky

YM
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Download: Vulnerable

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Lemonheads - Lick [1989]

Um dos melhores trabalhos da banda, Lick, de 1989, traz a autenticidade punk da banda ainda nos anos 80. Lick conta com hits como "Luka", "Mallo Cup" e um improvável cover de Patsy Cline, "Strange".

Enjoy!

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Download: Lick
Pass: lagrimapsicodelica

Pixies - Surfer Rosa [1988]

Estreante, impactante e influente. Esse é o primeiro álbum do Pixies lançado em 1988 pela gravadora independente 4AD. Surfer Rosa embora nunca fosse um sucesso comercial, deixou um legado importante para  bandas como Smashing Pumpkins e Nirvana.

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Download: Surfer Rosa

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Johnny Cash - American II - Unchained [1996]

Finalizando a série com o segundo álbum "American" do ano de 1996.

YM
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Download: Johnny Cash - Unchained

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Pere Ubu - The Modern Dance


Inauguro o blog com uma pérola do rock americano dos anos 70: PERE UBU (poderia adicionar ainda taxações como rock industrial expressionista, proto-punk dadaísta e outros exímios rótulos agradáveis de ouvir, mas difíceis de decifrar). A questão é que o Pere Ubu, de uma forma ou de outra, já garantiu seu lugar dentro da história recente do rock mundial. A figura central aqui é David Thomas, cantor e fundador do Pere Ubu, que já havia marcado presença em 1974 como membro fundador do Rocket From the Tombs, a banda protopunk de Cleveland que mais tarde se dividiu e acabou gerando o Dead Boys. David se juntou a Peter Laughner para fundar o Pere Ubu e juntos chegaram a lançar 3 singles até a morte de Laughner em 1977.

The Modern Dance sai em 1978, já pela Blank Records (subdivisão da Mercury). Nas palavras de um crítico que nomeu o disco como um dos 7 discos de rock de todos os tempos: "O som começa a partir do velho espirito do garage-rock, mas distorcido com harmonia e um ritmo grotesco. A letra surreal e o humor estudantil atenuam a força dramática da perfomance, mas ao mesmo tempo, aumenta a sensação de loucura coletiva, de fatalismo resignado e de escravidão inelutável."

A angústia é realmente o sentimento melhor decomposto no som do Pere Ubu, referências a situação do homem na sociedade industrial dão o  "background" mais conceitual do disco, que ainda é altamente contornado por sintetizadores malucos. Com influência que vão de Zappa até Blues, o disco é um representante máximo da new-wave norte americana. Altamente recomendado. Destaque pro som "Over My Head".


http://telephatic.blogspot.com.br/2011/06/pere-ubu-modern-dance-1976.html
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Download: Pere Ubu - The Modern Dance

The Mission U.K. - Masque [1992]


Masque é o título do sexto álbum de estúdio por The Mission . Foi lançado em janeiro de 1992 pela Mercury Records . Atingindo um máximo de # 23 na parada de álbuns do Reino Unido, não conseguiu repetir o sucesso comercial dos últimos dois álbuns de estúdio oficiais e marcou o início do declínio do The Mission em popularidade, foi também o último álbum da banda a alcançar um top do Reino Unido 40 posição. Masque, inclui os singles "Never Again", "Like a Child Again" e "Shades of Green Pt. 2".

O álbum foi relançado em fevereiro de 2008. A versão expandida tinha quatro faixas bônus, incluindo a capa da Blondie "Atomic" s gravada para o NME 's Trax Rubi compilação, lançado em novembro de 1992.

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Download: Mission - Masque

The Sisters of Mercy - Vision Thing [1990]

As constantes mudanças de formação fizeram com que a banda Sisters of Mercy, após o lançamento de seu primeiro álbum, ficasse mais conhecida como um projeto do vocalista Andrew Eldritch do que como uma banda de verdade. Mesmo assim o material produzido pelo "projeto" nos seus três álbuns oficiais até hoje soa significativo. Ao lado do guitarrista alemão Andreas Bruhn, do baixista Tony James (ex-guitarrista do Sigue Sigue Sputnik e ex-baixista do Generation X) e do guitarrista Tim Bricheno, Eldritch gravou "Vision Thing": um retorno à orientação musical baseada nas guitarras e no rock. O disco, politizado desde o título (que remete às práticas políticas dos Estados Unidos) trouxe a banda de volta ao "olho do furacão": "Doctor Jeep", "Vision Thing" e "Detonation Boulevard" mostravam que a banda ainda tinha o que mostrar. Porém, como nada é simples, logo de início planejaram uma excurssão ao próprio Estados Unidos onde se apresentariam ao lado dos rappers do Public Enemy!!.

É claro que isso podia não acabar bem e várias cidades preferiram não agendar apresentações antevendo o pior. Isso desgastou a imagem da banda junto à WEA que decidiu não mais distribuir seus materiais na América do Norte. Aos poucos a banda foi desfazendo-se: primeiro Tony James deixou os baixos a cargo do indefectível "Doktor Avalanche"; depois foi a vez de Tim Bricheno ser substituído por Adam Pearson. Com ele, os últimos registros da Sisters of Mercy foram "Some Girls Wander By Mistake", de 92 - uma compilação contendo os primeiros singles independentes da badna -, e "A Slight Case of Overbombing", de 93 - uma compilação de grandes sucessos. Em dezembro de 93 Andrew Eldritch decretou o falecimento da Sisters of Mercy.

http://estranhomundodemary.blogspot.com.br/2009_05_01_archive.html
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Download:Vision Thing
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